Gesso Agrícola / Mineral

GESSO AGRÍCOLA / MINERAL

Gesso Agrícola

O uso do gesso agrícola (Sulfato de cálcio) vem crescendo nas lavouras brasileira, apresentando maior aceitação pelos agricultores em virtude dos benefícios diretos e indiretos da utilização desse fertilizante. O gesso agrícola é responsável pela melhora significativa do ambiente radicular em profundidade para as plantas, sua composição apresenta em média 15% de Enxofre (S) e 18% de Cálcio (Ca) (Embrapa).

Embora o gesso agrícola não altere o pH do solo, em virtude da sua maior solubilidade no solo quando comparado ao calcário, o gesso agrícola migra de forma mais rápida no perfil do solo, atingindo as camadas mais profundas. Além disso, o gesso agrícola pode diminuir a fitotoxidez de Alumínio no solo, pelo incremento de cálcio no sistema.

Embora o pH do solo não se altere, o incremento de cálcio no sistema proporciona melhores condições para o crescimento e desenvolvimento radicular em profundidade, uma vez que reduz o efeito tóxico do alumínio. Com o aumento do volume raízes, tem-se o aumento de volume de solo explorado e com isso maior absorção de água e nutrientes do solo. Além disso, o gesso agrícola também atura como uma importante fonte de enxofre para o sistema de produção.

Como uma das características do gesso agrícola é a maior solubilidade no solo quando comparado ao calcário, o gesso agrícola se torna uma interessante alternativa para uso principalmente em áreas de plantio direto consolidado, onde não se objetiva realizar o revolvimento do solo para a calagem em profundidade.

Benefícios do gesso agrícola

Melhora e condiciona os solos;
Fornece cálcio e enxofre (Ca e S);
Reduz o teor de alumínio;
Maior crescimento radicular das plantas, que conseguem suportar melhor a seca;
Usado também para aumentar a absorção de nutrientes e água;
Plantas conseguem explorar um maior volume de solo. 

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Gesso Mineral

O gesso é um mineral aglomerante produzido a partir do aquecimento da gipsita, um mineral abundante na natureza, e posterior redução a pó da mesma. É composto principalmente por sulfato de cálcio di-hidratado (CaSO4·2H2O) e pelo hemidrato obtido pela calcinação desse (CaSO4·0,5H2O). É encontrado em praticamente o mundo todo, e ocorre no Brasil em terrenos cretáceos de formação marinha, principalmente no Maranhão, no Ceará, no Rio Grande do Norte, no Piauí e em Pernambuco na região do polo gesseiro do Araripe. Sua cor geralmente é branca, mas impurezas podem conferir a ele tons acinzentados, amarelados, rosados ou marrons.

O gesso é uma rocha sulfetada, com a fórmula química Ca[SO4]•2H2O. Como mineral cristaliza no sistema monoclínico, com um hábito prismático, em que por vezes, aparecem cristais de hábito tabular. Ocasionalmente possui maclas em ferro de lança e/ou em cauda de andorinha. A gipsite é um material granular, por vezes fino, em forma de maciço. Possui cores variáveis como o branco, cinza, verde ou incolor. As cores devem-se frequentemente à presença de impurezas que lhe estão associadas, como a calcite, dolomite, pirite, óxidos de Fe, argilas, barite, anidrite e quartzo secundário. O seu brilho pode ser vítreo, nacarado ou sedoso. É frequentemente translúcido. O gesso possui uma dureza de 2 e uma densidade que vai do 2,3 a 2,4. Pode possuir clivagens e a sua risca é de cor branca. A sua cor de florescência é verde. O gesso pode aparecer em diversas variedades, como:

  • Gipsite: é das variedades mais abundantes de gesso. Facilmente se transforma em anidrite (variedade desidratada de gesso) se as condições de calor, pressão e presença de água variarem.
  • Anidrite: forma-se como mineral primário em sabkhas ou em bacias profundas. O termo está muito associado à gipsite porque a única diferença entre eles é as moléculas de água. A anidrite contém maior densidade que a gipsite, contudo, possui menor porosidade.
  • Selenite: é um mineral de gesso macrocristalina, incolor, hialina e euédrica. Encontra-se, muitas vezes, a preencher fendas em rochas.
  • Alabastro: o alabastro é uma variedade de gesso que faz lembrar o mármore, maciça, microgranular e translúcido. As suas cores dependem das impurezas contidas. Ocorre, frequentemente, em zonas de grandes depósitos de gesso.
  • Espato: o espato é acetinado, fibroso e possui um brilho sedoso. Este material em forma de agulha deposita-se em fraturas e ao longo de planos de estratificação.

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